sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Luz Incandescente

A MINHA ALMA FOI PASSEAR... FOI A NOVA IGUAÇU A NOVA IORQUE A NOVA DELHI PARA VER SE EM LUGARES NOVOS SE RENOVA EM OUTRAS ALMAS NOVAS...
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segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Os três Eus na sombra

- Você nunca deveria ter ido.
- Mas experimentar outras almas é sempre bom.
- Não quando se degusta o amargo, o “simples demais”, entende?
- É, realmente era tão simples que chegou a embrulhar o estômago.
- Você é sofisticada demais, sua esfinge!
- Sofisticada demais ou não, para que ter pouco se pode ter muito?
- Só quero ver se você perdeu a oportunidade de conhecer de fato aquela alma que você tanto queria. Aquele ser do paraíso! Aquela que só se acha freqüentando os mesmos lugares.
- Mas, valeu a pena pelo o menos em algum momento?
- Definitivamente não. Não valeu a pena. Mas a vida é assim meu amor. Vai se acostumando. A riqueza almática é complicada de se achar hoje em dia. É preciso ter olhos clínicos e sempre atentos.

Relatório infernal eram aquelas três de mim na luz da rua. Mas merecia a bronca. Tarde, era mais ou menos tarde porque eu não via a hora de ir embora e me lavar do simples.
- Entenda, não é o simples, mas um ciclo infernal de simples. Sem acrescentar nada. O seco que se acha o mundo. Simplicidade nesse grau acaba virando coisa vampírica, não é mesmo?
- Livre-se disso! Livre-se do karma.
“Deus, livrai-nos dos karmas. Deus, livrai-nos dos karmas. Deus, livrai-nos dos karmas.”
- Eu vi como você estava: sem nem conseguir cercar seu espaço. Agüentando um papo ginasial e se camuflando entre o jazz, reencarnação, Deus, Diabo e todas aquelas coisas de bagagem.
- Já chegamos a um consenso, já que em alguns segundos, só irá restar você sem luz de rua no corpo. Livre-se das coisas que não acrescentam em nada, assim que ver que dali não sairá mais nada, não prossiga ate esgotar as suas energias. Você está se sentindo até suja! Não se meta em nada que não haja troca. É fundamental. Agora entre e vá inspirar sua alma. Todas nós estamos precisando.

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quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Roupa rasgada

A desilusão é katana nas mãos de um samurai fudido...

Olha ai ele de novo...!









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domingo, fevereiro 11, 2007

Atrás dos olhos

Através das lentes eu levei um choque. Um choque da sua menina dos olhos. Ali eu descobrir quem eu estava em busca de ser. Ali, perto demais de você eu descobri quem eu poderia ser. O choque percorreu as veias que conduzem o amor direto para o coração. Ali, assim pra mim você estava: Em algum ponto entre as coisas perdidas e achadas. – Desculpe. Não quero ser repetitiva. Mas é inevitável quando gente capta tudo que está subentendido.

“Eu não sou/nem sou o outro/sou alguma coisa de intermédio/pilar da ponte de tédio/que vai de mim/para o outro”.
(Mário de Sá Carneiro)




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quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Linguagem das Almas

MINHA ALMA AGORA TEM O OLHAR DO AMOR
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quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Ao amigo querido, guia meu das letras - VALDIR ALVARENGA

O PASSADO É CINZA.
ASSOPRE-O

O PRESENTE É VIDRO.
PISE COM CUIDADO.

O FUTURO É NUVEM.
CUIDE DO VENTO.



(Poesia deValdir Algarenga - Poeta santista, autor de três livros: Plenilúnio, Pequeno Marginal e Autógrafo. Co-editor da revista literária Mirante além de animador cultural - SUA AMIZADE É COISA RARA!!)
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terça-feira, fevereiro 06, 2007

Could I be your man?

O cheiro de trident que sai da boca dela se mistura com o cheiro de água e sabonete que sai do meu corpo e se enlaça com o cheiro do perfume que sai do corpo dela. E todos eles fazem amor forte e leve com o meu olfato. É a saliva na minha boca. É o gosto do corpo dela. É no gosto do cheiro do corpo dela que eu penso todos os dias Os dias que eu não me atraso um minuto só para sentir o que eu nunca toquei: o aroma. É a fragrância de Afrodite que penetra e embriaga a minha mente o que me remete instantaneamente a delirar no gosto. Não é mais uma mulher, é pura essência. Eu finjo que leio uma literatura qualquer e ela permanece indiferente. Eu bêbado e ela alheia. Sempre tão preocupada com os atrasos, com os papeis, com o telefone, o celular, os e-mails. Me responde um bom dia seco. Alheia que a seque tanto. Um bom final de semana sem se importar se será realmente bom ou não e sem se tocar que poderia ser melhor se ela percebesse os olhares baixos. Se ela soubesse que eu sou o único homem que a sei de cor sem saber uma vírgula do seu ser, todos os seus traços internos e externos somente pelo o amor que o nosso cheiro faz todos os dias por oito horas...ela largaria as burocracias, a indiferença e eu seria o tal perfect guy. Jazz? Um xícara de café? Um bom livro? Teatro? Cinema? Sexo? (Bom negocio!). - Could I be your man? - Yes, please. Ela me responderia como quem diz sim para mais açúcar no café.
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segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Ouvidos da alma

Sim. É aquele som novamente. É aquele barulho antigo do despertador, mas agora com outra hora para levantar. É um som obscuro, com cenas do futuro de um passado que já redigi em algum passado antes desde passado que é o único que lembro. O que os ouvidos da alma captam, suspeito. A alma pode ser um rádio de alta freqüência sintonizando a estação de um tempo que já existiu (ou existirá num futuro que já foi esboçado num passado que chamarei de eterno). Um espaço/tempo que não lembro, que nem sei se existe com o som de outro cuja probabilidade de existência é maior. Entende? Não, não. Não é confusão. Pode ser mentira. Erro de transmissão. Se eu confio? Só quando as imagens entrarem em harmonia com estes sons. Até lá, eu especulo. Não posso deixar de ouvir. Eles me chamam pelo nome. É tudo que sempre quis sem saber que já queria e pedir ao futuro este presente, já não peço mais. Não peço mais nada desde quando esbocei portos onde nunca deveria ter atracado. Não peço mais nada à corrente pra não acabar naufragado de novo. Só sigo as águas novas usando o meu direito de arbítrio. Nada de mapa de salgamita. Nada de rotas imaginárias. Nada de pedir às entidades do tempo para que não me tragam nada de dúbia interpretação e o dito virar maldito, o certo errado. Essas coisas do avesso. Eu só irei fazer o papel de ouvinte. Sem desejos.
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domingo, fevereiro 04, 2007

Bette

O “ativo” precisa satisfazer sua parcela de passividade antes que se sobrecarregue de atividades aleatórias. Pois uma vez sobrecarregado, irá procurar satisfazer seu lado “passivo” de modo a descaracterizar sua verdadeira identidade de “ativo” e se aliará a outro “ativo” para ser seu “personagem passivo provisório”.



(O passivo precisa entender a RELATIVIDADE!)


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sábado, fevereiro 03, 2007

Feito no susto

Para esses textos escritos no susto, até que está razoável. Por mais que eu não goste desses partos demorados, uma cesaria longa, difícil. Gosto mesmo quando o parto é normal. A inspiração vem dá a luz logo e pronto. O resto é só cortar o cordão, limpar direitinho, dar de mamar. Mas nem sempre é assim (será?). Como seria pra Caio, pra Clarice, pra Cecília? Um parto de cócoras? Ali, no meio do nada mesmo. Sem médico, nem marido, sem vizinha, nem parteira? Ou às vezes tinham partos complicados de nunca estar satisfeito com um adjetivo, um nome, um personagem? Feito no susto pode causar surpresa. Talvez com o tempo o forçado vire natural. Como um vício, que no começo não dá barato. Porque é novo, ilícito. Depois que não se é mais bicho, o barato sai barato. E o que era estado alterado, vira rotina.
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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Marina


Estive pensando em você. Tenho medo de apagar sua voz na secretária. Você aje sempre como se soubesse de tudo! Como se representasse o futuro, como se fosse dona dos três tempos - Rainha dos enigmas. Passei na frente da sua livraria ontem. Um tanto quanto másculo o meu carro - você disse. Mas você não me viu. Eu vi você. Eu não sei o que está acontecendo comigo. Me sinto como amaldiçoado ou abençoado. A sensação é sempre a mesma do avesso - eu lhe disse. Sempre tão sexy: livro, café e você. Sempre tanto charme: de cabelo presso ou solto. Então por que você não vem conferir? Se só comigo você pode falar a Linguagem das Almas? - você disse. Olhando pra você mal sei dizer... e não digo para não virar maldito. Mas só te olhar, virou vicio. Daqueles fortes. Daqueles de morte. Eu não tenho medo de você. Tenho medo de mim com você. Você se inclina pra trás como se fosse um guia do livre arbítrio. Eu te canto Uns Versos*. Eu te toco. Eu me completo. Você não me viu do outro lado da rua. Mas me sentiu. Como se pudesse me ouvir, você me escutou. Eu parado, no carro, na chuva na confusão. Eu parado. Assim que você se decidir... - você disse.


(* música de Adriana Calcanhotto)


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quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Narcisinho

Amar é ser Narciso

Não se engane baby

A gente só ama o que vê refletido.



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