Desatinado Destino
Partido em nó fechado
Faz-se necessário
Mais linha do novelo
sábado, fevereiro 21, 2015
sexta-feira, fevereiro 20, 2015
Sal
Será que estes teus olhos de sol e mar |
Não veem mais meus olhos embaçados
De água salgada, naufragado
A refletir opaco
as cinzas da quarta feira que ainda queimam?
Será que de longe, sentes a boa e reconhecível brisa
de frequência aquática?
A poesia na maresia
Em segredo... em segredo.
Invisivelmente boa
Incansavelmente invísivel
Muda Flor
Da flor que ganhei
Botão se abriu antes
da outra face da Lua.
De tão formosa e bela,
não resistiu a hostilidade da sombra
Definhou rapidamente
Corpo vegetal em coma
E em colapso, murchou
Não se tem mais notícias da Rosa
Dizem que está em tratamento num
Viveiro de mudas
Botão se abriu antes
da outra face da Lua.
De tão formosa e bela,
não resistiu a hostilidade da sombra
Definhou rapidamente
Corpo vegetal em coma
E em colapso, murchou
Não se tem mais notícias da Rosa
Dizem que está em tratamento num
Viveiro de mudas
quinta-feira, fevereiro 19, 2015
Na Cachoeira
Quando a dormência invadiu a minha cabeça
Ela lavou os meus cabelos com jarros d'água doce.
Ela lavou os meus cabelos com jarros d'água doce.
quarta-feira, fevereiro 18, 2015
segunda-feira, fevereiro 09, 2015
Desculpa - vou despir a culpa
"Toda saudade desobediência..."
Ana Cristina César
Sorria para as velhas ironias,
Caso o tempo demonstre sarcasmo,
Amargo, passado, rançoso,
Pode parecer o gosto deste contato.
Talvez seja ilusão das células gustativas,
O que ganha sentido no fundo da língua
Com o tom da voz engolido.
Na memória, palavras ditas e malditas
A previsão salgada nos olhos,
O silêncio responde a calmaria aparente.
Prove tatuar mais uma vez a pele com poesia
ou eternize em uma caixa secreta
A minha caligrafia.
Guardo intenso o sorriso de um encontro
De entrelinhas com as vistas cerradas
E a alma esculpida em abertura.
domingo, fevereiro 08, 2015
sábado, fevereiro 07, 2015
Meu nome chega forte provocando súbita dor de amor por pesados
instantes: estilhaços por todo o corpo.
Meu nome dardo envenenado: assola os
nervos enferrujados provocando imediata corrente, eletrocutando lágrimas.
Meu nome invoca a maldição, colide com fatos e
explode em arrependimento. Salvação.
Meu nome espreita com a morte, tem proximidade com o diabo, a boca de luz e o paraíso infernal não presente de solidão.
Meu nome espreita com a morte, tem proximidade com o diabo, a boca de luz e o paraíso infernal não presente de solidão.
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