quinta-feira, junho 25, 2015

Katana



Quem sou eu diante da paixão?

quarta-feira, junho 24, 2015

Depois de meses que foram contados como milênios, cruzo a cidade. Morro dentro do trem. Dentro do trem morro a cada segundo que penso que por mais alguns minutos de séculos vou te encontrar e colidir o  tempo e a espera com a esperança já num presságio presente, agora por pouco mais algum agora, prestes a acontecer. Um pré-sentimento sobre os trilhos, pulsante de destino certo. Saber que a pouco só a porta da tua casa nos separa. A tua mão trêmula sobre a maçaneta. A porta aberta no último quarto de década para que tu gires a chave. Definho na certeza de chegar morta no caminho com a segunda certeza de renascer do outro lado dos teus braços, nos teus abraços, que tanto espero ainda dentro do trem.

segunda-feira, junho 22, 2015

Por algo sempre a dizer
A frase seguinte
é dita na frase já dita
do agora mais que nunca
sobre entrelinhas etéreas
que viajam no tempo e no espaço.
O hiato se faz pausado
e as reticências no cosmo.
Dê tudo ou nada
Do nada no instante do
tudo completo pelo
oposto contactado,
pelo em cima e pelo embaixo,
Unidos como as árvores que abraçam 
os céus ancoradas 
no centro quente da raiz.
O infinito em nossos lugares
por assim dizer, 
Palavra a palavra
Lacuna viva
de línguas vorazes
entre nós, em nossos lugares
Por assim deixar por dizer
Os processadores de análises em sílabas
por melhor compreender as linguagens
Cortadas, cortadas...

domingo, junho 21, 2015

Paixão de Atrito

Tanto desejo tomador de espaços
Em um novo amanhecer ter tua alma sobre a minha
Unidas numa parceira de estrela binária 
que esqueço de torpor que
todo o gás que culmina é tudo e só amor

quinta-feira, junho 18, 2015

Zéfiro

Boca perto do ouvido
Num suspiro
A brisa sobre a pele da alma