segunda-feira, janeiro 26, 2015

Subjugado por assim dizer

Andar por ai sem se dar conta das armadilhas subliminares. Seu poder vibra em uma frequência que não saberia dizer se viu ou se ouviu algo, alguém, alguma coisa, pois a teia é de espessura invisível, ficando abaixo de qualquer esperteza de percepção. A frequência que corre abaixo, quase um ruido, longe, inaudível, dando a ingênua sensação que existe mais de algo para se ter contato. Mas a desconexão vem a cavalo, no submundo da capacidade do tímpano de memorizar. Deixa algo por dizer, por saber mais claramente um gosto insípido de paladar. O que realmente há para se saber está estreito. Ousar entrar na senda, perdido entre as palavras, os gestos, as elevações de voz, o elo embutido meio a mil coisas malditas. Dizer o impensável, habitar um mundo incompreendido de realidades impensadas. Subjugado por assim dizer...

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