Andar por ai sem se dar conta das armadilhas subliminares. Seu poder vibra em uma frequência que não saberia dizer se viu ou se ouviu algo, alguém, alguma coisa, pois a teia é de espessura invisível, ficando abaixo de qualquer esperteza de percepção. A frequência que corre abaixo, quase um ruido, longe, inaudível, dando a ingênua sensação que existe mais de algo para se ter contato. Mas a desconexão vem a cavalo, no submundo da capacidade do tímpano de memorizar. Deixa algo por dizer, por saber mais claramente um gosto insípido de paladar. O que realmente há para se saber está estreito. Ousar entrar na senda, perdido entre as palavras, os gestos, as elevações de voz, o elo embutido meio a mil coisas malditas. Dizer o impensável, habitar um mundo incompreendido de realidades impensadas. Subjugado por assim dizer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário