Deixe-me morrer com as tuas cinzas
Naufragada no teu cinzeiro da sala.
Após a minha morte eu saberei que fui tua
Pois terei percorrido o teu peito inteiro
Impregnado as tuas narinas com o meu cheiro
E amargado a tua boca com o veneno da minha loucura
Gratuita, derretida e morta após a fissura.
3 comentários:
Acredite, esse é um dos teus escritos que mais gostei.
Me comoveu a forma como te transformas, tão fácil e dedicada, no simbolo do teu admirado.
Em minha mente cênica veio a imagem desta simbiose esfumaçada.
Eu gosto qdo vc aplica sensibilidade no que é concreto, qdo sublima o banal.
Parabéns. Sou sua fã nº 1.
Parabéns
gostei do último verso e percebi que adoro a palavra "fissura", rs.
Obrigado por Blog intiresny
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