quarta-feira, dezembro 10, 2008
domingo, dezembro 07, 2008
terça-feira, dezembro 02, 2008
Sinastria - Parte II
Para Sarah Antunes
Teus Leões envenenados devoram meus Escorpiões.
sexta-feira, novembro 28, 2008
Das Esmeraldas
terça-feira, novembro 25, 2008
Que seja melhor – 2ª Edição.
A exposição do ator nu que inventou e sustentou o texto até o fim em um espetáculo falido, usando de armas baixas para prender a atenção da única pessoa da platéia, permanece em tua lembrança a cena do assassinato do amor.
Que o teu puro veneno te cures impedindo com que o sangue se misture a tua essência.
A água, tão amorosamente doada a mais bela das feras, secou depois da destruição da fonte com a explosão do ego.
Só o tempo do renascimento te libertará das marcas que o incêndio te causou. E com este tempo necessário a tua cura, possa pensar em reconstruir ou deixar como está.
- Sê firme. O erro não foi teu.
sexta-feira, novembro 14, 2008
IDAVILA - 23º Edição - Ano de Áries
V.A.
Sabia ao fundo, que a diferença do remédio para o veneno era a dose.
Aos 23 anos, tinha matado exércitos de demônios da solidão e tinha aprendido a ser às sós comigo. Quebrava as correntes do passado e me reinventava. Sentia o Vento do Reino. Trocava várias idéias com Iemanjá. E 23 vezes por dia repetia "Ao passo do passado eu já não dou mais passos"
Aos 23 já tinha naufragado por diversas vezes no mar da desilusão.
E foi o ano em que fiz mais amor com Natália B.
Descobri Marina e decorei meu vocabulário com novas palavras.
Aos 23 já sabia ler as entrelinhas e a conversar com adultos. A falar sobre astrologia. A ouvir jazz em boa companhia.
Aos 23 anos fui mais eu do que há 22 anos atrás...
quarta-feira, novembro 12, 2008
Teatro Literal
quinta-feira, novembro 06, 2008
Sinastria – Parte I
(Caio Fernando Abreu)
O que deve acontecer quando duas almas se reconhecem em apenas um olhar fixo e tímido? Em qual esfera devem brilhar? Em mundos feitos de sonhos antigos e cansados? Será feita a tentativa de descrever quando o acaso abraça este caso por trás.
Os olhos espelham a vontade não dita da boca pra fora por querer ser da boca pra dentro. A função de verbalizar o que não é dito se compensa com outras Linguagens de Bagagem carimbadas em diversos mundos afetivos. E pelo orifício do olho, transportam a alma para ser injetada no coração um do outro. Esta pressão é forte e alguém pode baixar o olhar segurando a alma com as mãos. Então, percebem os sons batidos pelo estômago após a avalanche de centenas de sensações de uma alma trocada: sentem que é preciso iniciar a mútua rotação. As almas em corpos trocados se transformam em mil constelações entre planetas. A Sincronicidade dos opostos e, mesmo desta forma, perfazem conjunções. Os mundos entram em órbita aliando suas energias em signos rivais. A força também faz conjunções entre outras esferas do eu: Lua e Vênus, Vênus e Saturno, Lua e Urano, Vênus e Plutão. E o pesado fluxo da energia converte as almas afinadas na canção do amor em instinto. As almas se transformam em felino e aracnídeo. Lutam pelo poder da energia trocada. Garras e ferrões. Veneno e mordidas. Sangue e saliva. Prazer e dor. O momento é o segundo. E no mesmo segundo os mundos envolvidos dividem a alma com a carne. O ponto é apenas um antes da explosão. Os corpos se distraem. Estabilizam como um vulcão ativo dentro do oceano.
quarta-feira, novembro 05, 2008
quinta-feira, outubro 23, 2008
sábado, outubro 18, 2008
Pierrete
“E a vida segue, sempre nesse vai e vem que não passa das ondas do amor.”
Marina Lima
Ela imaginava que o amor era possível e que possuía uma bagagem imensa de outras relações. Experiências que cauterizaram o coração por diversas vezes. Caminhava em busca de sentidos, sentidos do amor. E sempre encontrava um alvo para as suas aventuras.
- Eu conheci uma pessoa ontem no bar, Marina. E acho que desta vez pode dar certo! Desta vez é diferente! Ela veio de uma relação conturbada, já navegou nas águas do desamor, da desilusão e eu também já naveguei por essas águas. Ela está a fim de mudar, viver algo saudável e eu me vejo na hora exata para isto na vida dela e na minha.
Por mais que eu falasse, ela sempre esquecia os detalhes, ela era confiante demais na forças do destino. Hoje eu digo com ironia, pois alguém tão mestra em compartilhar o bem, uma alma tão profunda e intensa poderia se perder pelas ilusões da paixão sem notar, como alguém que anda no deserto atrás de uma miragem de oásis, desfalece desidratado exposto a um sol de quase 50º e morre de calor sem sentir.
- Estamos profundamente apaixonadas e prontas para um novo relacionamento. Ela é intensa, atenciosa, é uma louca na cama e quando me beija parece que me derrete. Estamos namorando, isto não é incrível? Poxa Marina, você vem me acompanhando todo esse tempo e quantas vezes eu não me ferrei? Desta vez é diferente e quem sabe você pode ser até a madrinha do casamento!
Sim, eu a acompanhava há muito tempo e quantas vezes eu não a ouvi dizendo que aquela ou essa vez seria diferente? Ingênua e sentimental, eu a via vestir a fantasia da paixão e desfilar nas avenidas da desilusão. Ela se projetava demais. Via a outra como uma espelho e deformava a sua própria imagem. Eram os amigos, as baladas vazias dos finais de semana, as brigas sem sentido, as disputas pelo poder, as conciliações saboreadas num sexo frenético e empapuçado de um amor-dor masoquista.
- Sabe, eu não sei o que acontece. Eu me entreguei por inteiro e ela é oras tão quente oras tão iceberg. Acorda do meu lado, me beija, diz que me ama e a tarde é mal-humorada, diz que está de saco cheio das minhas pressões para que ela seja no mínimo constante. A maioria das vezes não me sinto satisfeita com ela. Ela é rasa, imatura, distante e egoísta. Depois me dobra na cama, dizendo que me ama, mas que a difícil de lidar aqui sou eu e acabo pedindo perdão pelo o que nem fiz para que possamos ficar bem. Terminamos ontem, Marina. Voltamos hoje.
O princípio do fim começara. Era uma questão de tempo até tudo desmoronar por completo. Todos os planos, os sonhos iriam naufragar e quando estivesse boiando em alto mar sem a proteção do navio da relação, iria se esforçar para morrer e salvar o afogado. Iria chorar, berrar, escancarar a boca para dor, beber o sangue da ferida aberta, gritar e se culpar por longos meses.
- Acabou, Marina! Acabou! Eu não quero vê-la nem por um decreto! Ela é louca e está me enlouquecendo também. Eu não agüento mais. Me perdi novamente. Confiei mais uma vez, mas não posso acreditar numa relação que não há futuro, onde nossas vidas são vazias. Não posso ficar com uma pessoa que diz que me ama e no dia seguinte me trata como se eu fosse nada. Eu não posso implorar por amor, Marina. Eu sei como isso funciona muito bem e não posso cair nessas armadilhas. Vou ficar sozinha, na minha. Vamos sair Marina, beber e esquecer os desamores.
Ela voltou e terminou mais duas vezes logo depois. Uma traição aconteceu e ela ficou mais fragilizada do que estava. Perdida, desprezada, com a fantasia rasgada nas mãos, não saia de casa por nada. Se puniu por muitos meses, se lamentou até a última gota de amor próprio. Aos poucos, mudou a rotina, conheceu pessoas novas, se valorizou mais. Começou a sair novamente. E quando encontrava com o ex-amor, feria com o mesmo ferro que fora ferida. Tratava com desprezo agora que estava linda, solta, solteira e com a fantasia costurada. Mas eu sabia que era mais um ciclo que ela fechara para iniciar outro assim que se sentisse pronta. Passou a dizer que tinha novas metas no amor. Não mergulharia se não fosse profundo. Queria alguém real sem desertos, sem miragens. E assim, pela manhã, o meu telefone tocou:
- Marina?! Preciso te contar! Eu conheci uma pessoa ontem no bar! E acho que desta vez pode dar certo! Desta vez é diferente...
domingo, outubro 12, 2008
Circular
(Paulinho da Viola)
sexta-feira, outubro 10, 2008
“O Eterno Deus Muh dança!”
O Deus Muh dança com os amores nas festas de casais.
O Deus Muh dança sobre os pais envelhecendo os filhos.
O Deus Muh dança pelas ruas, esquinas, becos e beiras.
O Deus Muh dança nas árvores das praças, nos jardins, desalinhando o cabelo das estátuas.
O Deus Muh dança com as marés, com os lobos, com as Deusas.
O Deus Muh dança nos caminhões, sobre as motos, em bicicletas.
O Deus Muh dança no ar, na terra e nas labaredas.
O Deus Muh dança nos cinemas, teatros e novelas da vida, nas tintas.
O Deus Muh dança em mim ainda.
Ponto Alto da Cidade do Etéreo (Linguagem)
Chegada :Estação Itinerante da Cidade do Etéreo
segunda-feira, outubro 06, 2008
A caminho da Estação do Etéreo
Marina Lima
quinta-feira, outubro 02, 2008
Bilhete para Bê
domingo, setembro 21, 2008
Chico Nega Geni
domingo, setembro 14, 2008
sábado, setembro 13, 2008
domingo, agosto 31, 2008
sexta-feira, agosto 29, 2008
Morrigan – A Linguagem do Etéreo
Pacote:
Passeio na "Boulevard of broken dreams”, jazz, capuccino, Marlboro, otimismo e bons fluídos. Natálias. Contemplação dos Mitos. Inspirações medievais. Boa música renascentista. Abolição das frases adversativas. Limpeza dos campos pelos Ceifadores para a colheita do amor à beira rio. Notícias veraneias. Lanchonetes, Bares, Artistas de Rua, Vidas de outros eus do eu mesmo. Boa companhia. Cura de Mercúrio. Bons cafés da manhã. Almoços simples. Viagens astrais. Jantares com as Deusas. Casas de Massagem. Mensagens futurísticas, filosofias seduzidas. Masturbação mental. Orgasmos em reflexão sobre ciclos finais. Tesão: “O prazer não tem sexo.”
Pensamentos Geminianos. Epicurismo. Desejos herméticos. Caverna das Superfícies Desmascaradas. Sabor real, gostos sortidos. Entrega pseudo-total. Céu de Anis. Montanha Equilibrada. Passagem das vitrines. Ventos arianos nos passeios em Freya nas gôndolas de Vênus. Estrada do Escrúpulo. Pôr do Sol em Netuno. Parada na Constelação de Escorpião. Mergulhos nas Cachoeiras das Almas. Escalada dos Sonhos. Sabedorias de tímpano. Encontro místico com os Sábios da Nova Ordem do Eu. Cidade das Sementes plantadas. Ruas de Boca água. Passeios de barca “Fé de proa”. Teatro do Mar encenado pelas Sereias Aladas. Palestras das Mestras do conhecimento interior. Passeio de caiaque no Rio de Navalhas. Dias nas Praias do Bom entendedor.
A viagem para esta Linguagem contém várias viagens. Todo o trajeto é realizado em meio às brumas e o seu término depende da disciplina e da fé de quem o percorrer. O caminho é único, não tem uma seqüência lógica e dependendo dos passos, o caminho poderá ser repetido quantas vezes for necessário. O diploma será entregue pela Guia Morrigan na Estação Itinerante que estará na Cidade do Etéreo.
Boa Viagem!
sábado, agosto 16, 2008
Entre//vista: Cidadão dos Astros
Navego nas férias nas águas de Escorpião onde vi várias vezes meu Aquário se transformar nas águas de Peixes. Em Casa, Câncer não me adoeceu com cóleras e me deu o frasco do amor a família.
Touro me deu de mamar no meu oposto complementar. O que me deu Áries para comprar a Primeira Casa. Meus vizinhos eram Gêmeos, mas não tínhamos muita afinidade. Fina era Dona Libra, a Guerreira Pacifica. Mediava as brigas da Sétima Casa.
As grandes viagens foram com Sagitário. Ele me ensinou a arte do Arco e Flecha e a ser meio cavalo. Aprendi a subir a Montanha do Céu com os ensinamentos perseverantes de Capricórnio e hoje descanso nos braços da Virgem.
terça-feira, agosto 12, 2008
segunda-feira, agosto 11, 2008
Mofados
sábado, julho 26, 2008
Escorredor (Ex - Corre - Dor)
Lavei os desejos do futuro
com o detergente do presente.
Enxuguei a saudade do passado
com o pano de prato
do momento.
Guardei nos armários da memória
em cima do medo.
sábado, julho 19, 2008
NO SATISFACTION (Erro do sistema)
segunda-feira, julho 14, 2008
Flor do Oriente
Ela retornou pelas suas estradas até a sua atual casa deixando em mim a semente que sempre deixa para colher quando sentir que floresceu:
- Sumo, mas te amo.
domingo, julho 13, 2008
sábado, julho 12, 2008
Quando a Lua entrou em Escorpião
sexta-feira, julho 11, 2008
Pela Legalização da Droga do Amor
É como encher a cara de cerveja “Guilts”. O desejo de ficar locão por alguém independente da ressacada do depois. Mareado sentimento. E desesperadamente alimentamos nossos vícios nos cios alheios. Já se falou muito em fast-food, mal necessário. O barato é o seguinte: quando pensamos que atingimos um alvo e juramos de pé junto que sim, sim é esta pessoa, este alvo tem algo que nós identificamos quase que de imediato:
- Adoro esse tipo de barato. Essa mina tem uma coisa que me... Não sei explicar, mas acho que dá pra arriscar a pegar e...
Mas aí eu vos pergunto: o que será esta droga de amor além de uma droga? Além de um barato para se experimentar?
E com este tal amor vem o tesão, vem a paixão e todos esses sentimentos massacrados listados em papos como estes. Bem sabemos que estes sentimentos são o barato e os únicos que os nossos sentidos captam e não explicam e excitam.
Dependendo da droga afetiva, o relacionamento segue seu drama nas desventuras de um viciado atrás do seu vicio. Mendigamos para conseguir, roubamos, escravizamos, morremos e até matamos por amor. Dito amor. Amor, amor... E então o que seria uma melhor definição do que esta? Podemos até ilustrar o fato com atual polêmica de Amy Winehouse que vive tão loucamente cheirando, tomando e fumando suas drogas ao mesmo tempo em que vive em uma droga de relacionamento. Quase que não tem distinção. Ela só materializa seus sentimentos que dão a impressão de que uma droga compensa a outra e tudo fica mais louco quando se mistura.
- Não, não minha menina, príncipes encantados não existem mais. Agora só há viciados. Idealizamos o amor certo a moda dos contos de fada na era da internet onde em qualquer chat, (veja!) como nas paginas amarelas, vemos: “Mostro meu pau na cam”.
Na década de 40 não era assim. Décadas e décadas atrás o homem se excitava ao ver o calcanhar da mulher levemente exposto dentro de tantos panos e hoje é “chupo sua buceta” como codinome. Não que naquelas épocas não houvesse sacanagem. Havia sim e muita! A diferença que nos dias de hoje a sacanagem é pública e normal. Então se isto de fato é encarado desta forma, por que ainda continuamos considerando o amor e buscando as sentimentalidades da maneira mais medieval possível? O amor adaptado aos nossos tempos pode ser algo comparado à normalidade das relações promíscuas, às relações de adultério, às relações doentias.
Que seja então decretado o fim do casamento, a abolição dos compromissos e que o amor verdadeiro e eterno seja desmascarado como falso e arcaico. E que o amor (amor???) tenha o direito de se drogar e se prostituir dentro dos relacionamentos decentemente. Desta forma, livraríamos-nos dos sentimentos mais mesquinhos como a mentira, a culpa, o remorso e viveríamos condizentes ao nosso tempo dentro de uma poligamia dissimulada e degradada.
E para os que ainda possuírem o modelo antigo de amor como meta deveriam optar por ficar sozinho (mesmo sabendo que hoje ninguém se sente energizado o suficiente para tal) ou esperar para que A Providência Divina faça com que este ser humano sonhador encontre outro da mesma forma para viver o seu conto de fadas isolado.
Mas quem vive de free-lances nos relacionamentos bem sabe que este sonho careta não dura e que este pobre sonhador terá que se prostituir também para ter uma lasquinha da droga do amor.
O amor é produto de mercado assim como a droga, e esta condição de produto tira toda luz dos nobres sentimentos. Esta comparação se mostra tão real que poderíamos defini-la como “Modelo de Amor Ideal na Idade Contemporânea” onde encontraríamos toda a ilusão e a desilusão dos viciados não adaptados.
quinta-feira, julho 10, 2008
Telegrama Telepático
De quem não quer te perder.
D.C.O.
quarta-feira, julho 09, 2008
Medusas Despedaçadas
Bebidas feitas do lodo da vala da balada interna, interminável som do diabo, opera do inferno, canto dos malditos. Beco dos desequilibrados, perturbados, liquidificados na dor. Dormência da consciência, crença da ciência ciente que não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do Espírito Santo na piração da ação dos feitos de reação dos aflitos. Muitas vezes diabólicas, as cólicas dos vermes dos restos imortais do amor, do descaso do desamor. Dor do ventre, entre as lacunas da mente. Picos estratégicos dos abismos épicos das almas que se atiram sem sentido de estar, está lá onde caem sem tido corpo.
Libertação dos possuídos. Corpo dominado pelo próprio demo, demo de si mesmo. Perispirito errante, a esmo em busca do que há no outro desesperadamente o que não há em si. Olhos vermelhos intravermelhando olhos alheios, radar dos vampiros, cadeias de veias, sangue por todo ar. Iluminação de luz negra, pintando os espelhos das almas de preto cada corpo presente só pra se vampizirar. Droga ouro/rientaçao dos zumbis, lama dos porcos em pó, potestades da maldade usando hipnose para se vingar. Celebração das hienas, manadas de mal amadas passeando com suas prostitutas do amor. Grande teatro dos principados fazendo dos principiantes presas fáceis para aquelas que disputam para chupar. As Bacantes se enlaçam e Baco brinda com mais um contrato fechado de alma vendida. Auto-flagelo quente, mordidas e arranhões que marcam a pele e deixam sinais de que se é mais um viciado e adepto das coisas sem luz do Diabo.
domingo, julho 06, 2008
Bússola de Mergulho (Riqueza profunda)
sábado, julho 05, 2008
quarta-feira, julho 02, 2008
Mars rouge
A fantasia tem dons curativos
Quando a realidade me faz Sangria com gelo.
Bebo e me visto de vermelho, quase púrpura.
Saio para mais um ritual d’água.
Muito além das ondas (frequência pirata)
- Onde você está?
- Em casa.
- Estou indo aí.
- NÃO!
- Por que não? Você não está sozinho? Seu namorado está aí?
- Não, não está. Tô sozinho.
- Então eu vou. Tchau...
- NÃO. NÃO. Olha não vem não. É melhor não.
- Por quê? Ele tem a chave da sua casa?
- É. Tem...
- QUÊ? NÃO, NÃO. EU NÃO ACREDITO. Você deu a chave da sua casa para ele?
- Dei. Eu sei que que não deveria, mas...
- Olha, até logo. Passar bem.
quinta-feira, junho 26, 2008
Sincretismo D’Água
Não existem rixas entre as Orixás D’água – D’avila
A tempestade forte e guerreira cai dos céus
E Iansã penteia os cachos das cachoeiras
Em toda a sensualidade de Oxum
Nas águas espelhadas do rio
Por intermédio de Euá
O grande encontro de rio e mar
As Orixás retornam também a Grande Mãe
As Ondinas em festa pelos ventos de Oyá
Banham Nanã na surpresa dos mangues e
Navegam das águas doces às salgadas
Contornando os ciclos aquáticos dos Reinos Fluídicos
Que correm para abraçar Iemanjá, a Deusa do Mar.
sábado, junho 14, 2008
Morena do Mar *
Oh Morena!
Amar é a maré
Muito mais que alma é o mar (almar)
Amar.
sexta-feira, maio 30, 2008
terça-feira, maio 27, 2008
Ondars
Esse teu olhar que não sabendo sabe onde olhar,
Fixo, sem razão de ser sendo brando me interessa.
Eu diria olhando o teu olhar pra te interessar
Que esse meu olhar brando, manso, fixo
Foi encanto pra te encantar com o meu canto te encantando
Bem no canto desse teu olhar fixo, manso, brando pra me
quarta-feira, maio 21, 2008
RÁDIO ALMÁTICO: MODO GRAVADOR - ÚLTIMA PARTE
terça-feira, maio 13, 2008
Deusa dos Lemas (sabedoria falha)
Saiu de casa e deixou um bilhete em cima da cama:
O que não destrói só fortalece. Amor Único. Uma guerra no inverno é diferente de uma guerra no verão. Tomara Deus tomara que tudo que nos amarra seja só amor malha rara. Amor Maior. Eros, Philos, Ágape, Philisteros, Erosphilista, Estergo, Estergoeros, Anteros e seus dialetos. Linguagem do amor. Amores profundos. Dor de amor raso. Beber da coragem do fundo das almas para que se encontre os paraísos escondidos. Amores de plástico. Meu coração é uma sanguessuga na pele do amor. Amor de verão que não muda de estação. Amor Mestre. Há tanto amor dentro de mim que seria pecado da minha parte dá-lo a um único ser. Águas revoltas. A Lascívia. Seria fácil bagunçar a estante, espalhar os livros no quarto. Arrumar que é complicado. Batalha em comum. Deusa Lua mensageira. Caprichos das Valquirias. Ultrapassar a arrebentação da Paixão. Alimentar um sentimento que não sente mais fome é eternizar o sangue de feridas fechadas. Cinco passos para o desamor. Em meio a tempestade a saudade é a minha Casa de Chá. Relação de piloto automático moderado. Vênus seco. Navios de todos os tipos: os de plástico - que naufragam nas tempestades de fogo; os de ilusão - que são tocos de madeira; os que entram água – cansativos; as canoas de um só. Tem gente que é porto. Tem gente é que navio. O mar da desilusão. As águas escuras. Os dias de eternas noites. Linguagem das almas. O porto seguro. Amor Eterno. Ilhas primitivas. Alquimia; Alquimia atrevida; Amor Completo de Saigon. Enlutamento. Lua Negra. Métodos de como se afogar e salvar o afogado. Linguagem das Cores. Signos. Brados ao mar, minha cara! Linguagem do Mar para a Deusa das marés.
“Sigo a espalhar rosas em teu nome, a dizer tuas frases, a carregar você no olhar pra ter mais e mais certeza que sou maluca, maluca por você. Não demoro. Me espera que te amo."
Dizia apenas o bilhete.
sexta-feira, maio 09, 2008
Inaê - A Linguagem do Mar
Para a Lua em Câncer - Mensagens
AS FASES:
TRIÂNGULO DAS ÁGUAS
TERRA FIRME EM CAPRICÓRNIO
SÍNDROME DE SAGITÁRIO
QUASE COMPLEXO DE VÊNUS EM LEÃO
HORA DO OPOSTO COMPLEMENTAR DE ESCORPIÃO
quinta-feira, maio 08, 2008
LINGUAGEM DE LÚCIA
segunda-feira, maio 05, 2008
Love in box
Tratar as emoções como um disk-delivery de “Love in box” é banalizar o sentimento e estagnar a alma em uma miséria afetiva desnecessária.
terça-feira, abril 15, 2008
RÁDIO ALMÁTICO - MODO GRAVADOR: PARTE II
terça-feira, abril 08, 2008
A DROGA RIA
segunda-feira, março 31, 2008
Comportamento que responde
quinta-feira, março 27, 2008
RÁDIO ALMÁTICO: MODO GRAVADOR PARTE I
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Arcano XIII
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Salada, mistura – o trivial
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
5 de Dezembro
Sei que é tudo muito branco e cheio de sol. Sei que é calmo claro. Sei que é azul também. Sei que é forte porque sinto. Sei de ti rainha porque pressinto.
Na margem da tua época aguardo permissão para atracar. Ou agora tu – por ser de Olimpo – aguardo permissão para transcender.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Configuração
A relação que não é definida é o que mais lhe desorienta. Esse derretimento de alma precisa ser sentido com sinceridade. Se o escorpiano captar em alguém algo falso, este simbolismo de Vênus o faz seguir com sentimentalidades retraídas e se torna obsessivo quando não possui inteiramente o objeto de amor desejado. É capaz de se auto manipular a todos os tipos de jogos. Aposta todo o coração. Quando perde clama vingança, o que sempre acaba ocorrendo de uma forma ou de outra e isto lhe dá forças para cortar o mal pela raiz. Os jogos para quem tem esta configuração podem ser arriscados demais manter tanto sentimento assim na contramão, mas possui um poder de regeneração invejável. Já para aqueles que não podem com o seu jogo, para os que desistem no meio da partida, o gosto do veneno de Vênus pode até demorar para correr o sangue, mas quando acontece, o remorso e o arrependimento seguem a vida daqueles que não foram corajosos o suficiente para se auto reconhecerem no espelho de Vênus em escorpião.
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
Depoimento de lente
Assino porque é tudo muito temporário... Assino só para ficar registrado.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
Venezianas
Meu desejo se tornou um sonho e meu sonho um capricho.
Em três tempos distintos percorri o caminho inverso.
E na contramão, sigo caprichosa, desejosa e sonhadora.
- Em segredo, em segredo.
quarta-feira, janeiro 30, 2008
Premissa - No casulo da Fênix
- Eu, diaba?
- Não, não, não. Não esquenta. É tentação, provação, esses carnavais bíblicos.
- Mas eu fui Diaba?
- Já disse que não.
- Eu fui o Diabo, então? Ou o Diabo está atrás de mim? Eu vou me ferrar, não vou?
- Já disse que não inferno!- riu. É transformação. E radical hein?! Essa imagem que você já não mais vê é essa recente desilusão que você teve. Você já não se via tão refletida e mesmo assim continuava em frente deste espelho negro. Desilusão para uma transformação.
Você deve estar se sentindo como um navio nas brumas, na calmaria dos ventos com dois porões cheios d’água. O mapa para aquele porto eterno é tatuado no teu corpo e você transcende até lá. Como uma dimensão recôndita, paralela. E isso não é para agora. Tire a água dos porões com calma, mas não atraque. Gera confusão tudo isso. Não vai adiantar você atracar, embora não goste dessas águas escuras do presente. Não jogue a ancora em nada ainda. Não é seguro. Não olhe mais o mapa antigo. Neste você já encontrou todos os tesouros que tinha e até se machucou bastante pela aventura. Já abandonou a ilha, os paraísos primitivos. É hora de navegar mesmo no meio da neblina. O Diabo não mente. Quero dizer que sua própria personificação é a mentira, a enganação e isso ele não nega. E você já não se nega mais.
Acharás terra novamente e um outro mapa para além mar e será realmente divino! Voltastes para o seio da Grande Mãe onde ficarás até romper o casulo, minha cara! Confie no Diabo. E ele tudo o fará...
terça-feira, janeiro 29, 2008
Pia suja e seus significados
O Pia Suja agradece a todos que a visitaram em sua casa antiga compartilhando seus prazeres e desprazeres. Estes serão sempre bem-vindos à casa nova.
Os significados da pia continuam esféricos e mutantes. A pia enche mais uma vez sendo ela mesma, mas não sendo sempre a mesma.
E novamente: "Sintaxe" em casa na nova casa bagunçada ainda - da Pia!
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Vênus Seco
Esse meu coração é um planeta vira-lata sem órbita – Gira em todo sistema.
Essa minha alma é uma mole dançarina: não importa os dias cinza de cabeça ou as reclamações de um coração mendigo – ela sempre se derrete conforme a música.
Estes fragmentos foram publicados no antigo endereço piasuja.zip.net que fora excluído.